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Aloha significa muito mais do que "alô" e "adeus" ou "amor", significa compartilhar (alo) com alegria (oha) da energia da vida (ha) no presente (alo)”.

sábado, 1 de maio de 2010

Brasil - campeão no Surf Com Filipe Prado - Casa da Praia - Locação/Vendas de imóveis alto padrão condomínio fechado litoral norte paulista - CCVT


Mais uma vez o Brasil na frente !
Filipe Prado


Ele tem apenas 20 anos, é brasileiro e já venceu uma final contra o nove vezes campeão mundial de surfe. Em seu primeiro ano no WCT, divisão de elite do circuito profissional de surfe, Jadson André venceu o americano Kelly Slater por 14.40 a 14.00 e conquistou a etapa brasileira do Mundial de surfe, disputada na Praia da Vila, em Imbituba, no litoral catarinense.
Mas o sucesso do potiguar nascido em Alexandria não é repentino, ou mera sorte de principiante. Jadson André surfava nas praias de Ponta Negra e Pipa, em Natal, cidade em que morou até os 15 anos. Ainda garoto, foi descoberto pelo surfista de ondas gigantes, Ademir Calunga, que lhe deu uma prancha havaiana, com a qual venceu a sua primeira competição.
Já patrocinado, mudou-se aos 15 anos para o Guarujá, no litoral paulista. Determinado e disciplinado, Jadson treinou bastante para evoluir o nível de seu surf. Tanto que conquistou todos os títulos amadores possíveis, como alguns estaduais, brasileiro junior e Mundial Sub-18.
Já no disputado WQS, divisão de acesso do circuito profissional de surfe, o brasileiro conseguiu a classificação ao WCT em seu segundo ano no tour, colecionando algumas vitórias, como a da etapa de Durban, na África do Sul.
O destaque do potiguar, assim como a da maioria dos surfistas jovens, é o uso de aéreos. Foi voando que conseguiu conquistar a primeira vitória verde-amarela em ondas brasileiras desde Peterson Rosa, no Rio de Janeiro, em 1998.
Jadson André é goofy - surfa com o pé direito à frente - e, por isso, reclama de as primeiras etapas do WCT - Gold Coast, Bell's Beach e Imbituba - favorecerem os surfisas regulares. Como as ondas quebram para o lado direito, o brasileiro precisa surfar de costas para a onda, de backside, que confessa ser seu ponto fraco.
Outro desafio a ser superado por Jadson é manter o bom desempenho em ondas grandes. Como qualquer surfista brasileiro, precisa se adaptar à ondas pesadas, escassas em uma litoral predominantemente com fundo de areia (beach break). Para isso, conta com a ajuda do amigo Adriano de Souza, o Mineirinho, que lhe passa a experiência adquirida ao longo de três anos no circuito mundial.
Para ajudá-lo a lidar com a pressão sofrida durante os torneios, Jadson recebe orientação de uma psicológa, o que o ajuda a manter a surpreendente determinação em surfar e competir. O brasileiro diz permanecer afastado de festas e drogas, concentrando suas energias apenas nas ondas.
Ao vencer a etapa brasileira em 2010, Jadson André já ocupa o quarto lugar no ranking mundial e é candidato ao título mundial. Com a idade que tem, o jovem surfista se prepara para encarar a pesada onda de Teahupoo, no Tahiti, e vencer os atletas que o inspiraram, ainda quando criança, a começar a surfar: Taj Burrow, Mick Fanning, Joel Parkison. O maior de todos os tempos, no entanto, já venceu. Fonte Terra


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